Resiliência
é a capacidade de um corpo ou de um sistema de retornar ao seu estado de
equilíbrio após sofrer alguma alteração abrupta. Embora as mudanças em nossas
vidas provoquem incertezas, elas são necessárias e importantes para alimentarmos
nosso desenvolvimento pessoal e o amadurecimento. O desconforto resultante das
alterações repentinas nas rotinas também provoca alterações em nossos ideais e
valores os quais são compensados pelas esperanças de uma nova condição humana.
Há coisas boas e ruins em amadurecer, entre as boas, aprendemos a racionalizar o tempo e canalizá-lo para o que realmente vale a pena, de forma que tanto na vida pessoal quanto profissional, aprendemos a valorizar cada vez mais aquilo que é mais sincero com nossos princípios. Entre as ruins, é que não nos empolgamos tanto com uma conquista como na juventude. Qualquer mudança de rumo implica também no autoquestionamento de nossos paradigmas, o que, normalmente provoca certa instabilidade.
Há coisas boas e ruins em amadurecer, entre as boas, aprendemos a racionalizar o tempo e canalizá-lo para o que realmente vale a pena, de forma que tanto na vida pessoal quanto profissional, aprendemos a valorizar cada vez mais aquilo que é mais sincero com nossos princípios. Entre as ruins, é que não nos empolgamos tanto com uma conquista como na juventude. Qualquer mudança de rumo implica também no autoquestionamento de nossos paradigmas, o que, normalmente provoca certa instabilidade.
Os
percalços decorrentes da descoberta de uma missão pessoal estão entre as
experiências mais fascinantes que encontrei ao longo tempo. Durante boa parte
da adolescência me incomodava com um sentimento de que nada era digno de minha
dedicação, pois sempre parecia haver obstáculos intransponíveis em tudo em que
me metia. Quando nutria meus planos em ser músico, astronauta ou jogador de
futebol me decepcionava muitas vezes ao me deparar com as dificuldades que
surgiam no meio do caminho, coisas que me faziam desistir facilmente daquilo
que achava ser minha missão. Claro, talvez tenha procurado minha missão nos
lugares errados ou talvez não estivesse preparado para encontrá-la tão cedo.
Nunca
dediquei especial atenção em ser professor, não me encantava com aquele ofício,
nunca me vi lecionando, sempre fui tímido, nunca gostei de ficar exposto a
plateias, nunca achei que algum dia tivesse algo a ensinar a alguém, já que não
fui um aluno exemplar. Costumo dizer que apenas procurava não dar muito
trabalho aos meus mestres. Mas quando uma pessoa me perguntava algo, tinha
muito prazer em explicar, só isso! Fui descobrindo aos poucos a missão de
ensinar e pesquisar.
E assim, gostaria
de agradecer a todos aqueles que me fizeram enxergam além do óbvio e que tanto contribuíram
para que eu mudasse minha percepção de mundo. Somente professores sortudos como
eu, que tiveram a experiência de conviver com alunos tão especiais, conseguem
afirmar com segurança que encontraram uma missão que valha a pena.
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