Termos como “integração com a natureza”,
“minimização de impactos visuais na paisagem”, “apropriação da topografia”,
“inserção do objeto no contexto”, “jogo de volumes” e demais pérolas e jargões
são utilizados indiscriminadamente na crítica da arquitetura brasileira e principalmente em aulas de projeto quando o professor não tem o que dizer. Por
incrível que possa parecer, tais expressões são até usadas para descrever obras
completamente distintas, como as duas aqui postadas.
Ambas, são semelhantes apenas pelas condições de topografia. A primeira projetada por Marcos Acayaba e construída no Guarujá e a segunda por Álvaro Leite Siza, filho do Álvaro Siza, construída em Portugal.
Os projetos são, sem sombra de dúvida, fabulosos. Mas fica aqui o meu protesto contra a superficialidade que a crítica “especializada” tem abordado tais situações, ou seja, as mesmas expressões servem para descrever qualquer obra.
Imagens extraídas de:
http://www.marcosacayaba.arq.br/lista.projeto.chain?id=26
http://www.casatolo.com/home.php
http://www.marcosacayaba.arq.br/lista.projeto.chain?id=26
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